Sabe aquele desconforto que você sente ao apresentar trabalhos, fazer provas, participar de reuniões sociais e profissionais, iniciar e manter conversas ou se relacionar afetivamente, sem falar na insônia que maltrata tanto?

Pois é, algumas pessoas acreditam que isso é a expressão de alguma falha fundamental em seu caráter, ou vivem a tanto tempo com o problema que se acostumaram a ele.

Esses problemas podem se tornar sensivelmente debilitantes, podendo levar ao alcoolismo ou ao abuso de drogas, à depressão, à incapacidade funcional.

Se não tratado, um transtorno de ansiedade pode ser uma das mais devastadoras condições de que um indivíduo pode sofrer.

As técnicas de autoajuda oferecidas neste espaço baseiam-se em pesquisas atualizadas e, também, na experiência pessoal que tive ao trabalhar com várias pessoas que sofriam de ansiedade clínica.

Não há dúvida, para mim, de que a maior parte das pessoas pode ser ajudada de maneira significativa. É necessária apenas a consciência de quais são os recursos, uma abertura a novas abordagens e a determinação de mudar a vida para melhor.

Quando sua interpretação a respeito do seus medos muda, muda também toda sua sensação sobre o que causa seu desconforto e sobre o que não causa.

Uma vez que os monstros, demônios e fantasmas que sua mente cria finalmente desaparece, um caminho para um mundo melhor se abrirá para você.

Vai ficar de fora dessa jornada?

As sessões se desenvolvem no formato da Terapia Cognitivo Comportamental (TCC). Além dessa abordagem e visando o modelo transdiagnóstico, métodos da psicoterapia moderna, as terapias contextuais da terceira onda, ou psicoterapias da terceira geração, que vêm expandindo o foco de reduzir sintomas e buscando desenvolver habilidades que colaborem na melhora da qualidade de vida do paciente, também podem ser utilizados. Vai depender do contexto apresentado pelo paciente na sessão.

A TCC concebe uma psicoterapia estruturada, de curta duração, voltada para o presente, direcionada para a solução de problemas atuais e a modificação de pensamentos e comportamentos inadequados.

O tratamento também está baseado em uma compreensão de cada paciente - suas crenças e padrões de comportamentos.

A TCC pode ser adaptada a pacientes de diversas faixas etárias e com diferentes níveis de educação e renda. Em poucas palavras, o modelo cognitivo propõe que os pensamentos negativos interagem com o humor e comportamento levando à patologia.

Quando as pessoas aprendem a avaliar seu pensamento de forma realista, elas obtêm uma melhora em seu estado emocional e no comportamento. Por exemplo, se você estivesse deprimido e emitisse alguns cheques sem fundos, poderia ter o pensamento automático: "Eu não faço nada direito". Esse pensamento poderia, então, conduzir a uma reação específica: você se sente triste (humor) e se refugiaria na cama (comportamento). Se, então, examinasse a validade dessa ideia, veria que fez uma generalização e que, na verdade, você faz muitas coisas bem.

Encarar sua experiência faria você se sentir melhor e levaria a um comportamento mais funcional.